junho 25, 2025

Empresa de tecnologia mira aquisições nos EUA, Polônia e Brasil para expandir presença global.

Estratégia de crescimento passa por consolidação de mercados, diversificação de talentos e ganhos operacionais com escala internacional.

Uma empresa de tecnologia com atuação crescente na América Latina anunciou planos para realizar aquisições estratégicas nos Estados Unidos, Polônia e Brasil ainda em 2025. A movimentação faz parte de uma agenda de expansão internacional voltada à consolidação de mercado, acesso a novos talentos e sinergias operacionais.

A decisão integra o planejamento de longo prazo da companhia, que busca ampliar sua base de clientes, acelerar o desenvolvimento de produtos e posicionar-se entre as líderes globais em soluções digitais para negócios. O foco está em empresas de médio porte, com forte presença local e base tecnológica consolidada.

Do ponto de vista da gestão, o movimento representa um passo importante na escalada de maturidade organizacional. Crescer por aquisição exige mais do que capital disponível: demanda análise criteriosa de ativos, integração de culturas empresariais e capacidade de unificar operações com eficiência.

Nos Estados Unidos, a empresa mira provedores de software como serviço (SaaS) voltados para o setor financeiro. A meta é ganhar escala em um dos maiores mercados do mundo e se beneficiar de um ecossistema altamente inovador e competitivo.

Na Polônia, o interesse está no talento técnico. O país é conhecido por formar profissionais de tecnologia com alto nível técnico e domínio de inglês. A aquisição de uma empresa local permitiria não apenas acesso a novos clientes na Europa, mas também a criação de um hub de desenvolvimento.

No Brasil, o objetivo é ampliar a oferta de soluções para médias empresas e governos locais. A companhia já atua no país, mas quer ganhar capilaridade por meio de marcas regionais consolidadas, acelerando sua presença em setores como saúde, educação e gestão pública.

Segundo o CEO da empresa, a estratégia é crescer com responsabilidade, buscando negócios que compartilhem valores e tenham potencial de gerar valor real no médio prazo. “Queremos integrar empresas com alinhamento cultural e visão de futuro, não apenas números atrativos”, afirmou.

A gestão do processo será feita por um comitê interno multidisciplinar, com apoio de consultorias especializadas em fusões e aquisições. Os alvos estão em fase de negociação, e o cronograma prevê a conclusão das primeiras transações até o fim do segundo semestre.

Analistas de mercado veem a movimentação como um indicativo de consolidação do setor de tecnologia, cada vez mais marcado por competição global, busca por escala e necessidade constante de inovação. As aquisições permitem acelerar esse processo com menor risco do que iniciar operações do zero.

A empresa afirma que parte dos recursos virá de capital próprio, com possível emissão de dívida estruturada para etapas posteriores. O modelo busca evitar diluição de controle e manter autonomia nas decisões estratégicas.

Após a integração, a expectativa é reduzir custos operacionais, otimizar processos de suporte técnico e ampliar o portfólio de serviços com base nas melhores práticas de cada região. A sinergia tecnológica será um dos principais focos da etapa pós-aquisição.

Se bem-sucedido, o plano poderá reposicionar a empresa como uma fornecedora global de soluções digitais, com atuação local e estrutura de governança alinhada às exigências dos mercados mais maduros. É um movimento de gestão ousado, que exige visão, preparo e capacidade de execução.