junho 25, 2025

Gestão, Disciplina e Performance: Lições do Tênis para o Mundo Corporativo.

No Dia do Tenista, especialistas em liderança e desempenho destacam como o esporte inspira estratégias de gestão mais focadas, resilientes e orientadas a resultados.

O Dia do Tenista, celebrado em 9 de junho, não é apenas uma data para reconhecer a habilidade dos profissionais e amadores que se destacam nas quadras. É também uma oportunidade para gestores e líderes refletirem sobre como os princípios do tênis se conectam com os desafios do mundo corporativo e da gestão estratégica.

O tênis é um esporte que exige foco, planejamento, leitura do adversário, capacidade de adaptação e, acima de tudo, equilíbrio emocional. Essas características são também essenciais para quem ocupa posições de liderança e deseja conduzir equipes em ambientes cada vez mais competitivos e desafiadores.

A gestão moderna precisa adotar posturas mais estratégicas e menos reativas — e isso passa por aprender com práticas esportivas como o tênis. Um bom tenista não joga cada ponto por acaso: ele estuda seu adversário, traça táticas, gerencia o desgaste físico e emocional, e sabe quando ser agressivo ou defensivo. O mesmo serve para um gestor bem preparado.

Empresas que adotam práticas inspiradas em esportes de alta performance costumam desenvolver melhor suas lideranças, sobretudo no que se refere à resiliência, tomada de decisão sob pressão e gestão de tempo. O tênis, como jogo individual, ensina também o valor da autorresponsabilidade e da autogestão.

Um dos principais aprendizados que o tênis oferece ao ambiente corporativo é o controle emocional diante dos erros. No tênis, um ponto perdido não define a partida, e o mesmo vale para falhas dentro de uma empresa. Saber voltar ao jogo com inteligência emocional é o que diferencia os grandes líderes dos apenas operacionais.

Além disso, a rotina de treinos dos tenistas é uma aula sobre disciplina e constância. Não há performance sem preparação, e o mesmo vale para empresas: investir em capacitação contínua, revisão de processos e aprendizado constante é essencial para manter a competitividade no mercado.

Outro ponto em comum é a análise de dados. Hoje, tanto no tênis quanto na gestão, decisões são tomadas com base em métricas de desempenho. Avaliar resultados, identificar padrões e corrigir rumos são práticas que fazem parte tanto da preparação de um tenista quanto da rotina de um gestor eficaz.

A cultura do feedback também é evidente no esporte. Tenistas têm técnicos que acompanham cada detalhe, corrigem posturas e motivam. Nas empresas, essa mesma prática, quando bem aplicada, fortalece relações de confiança e melhora a performance coletiva.

O tênis também ensina sobre respeito. Mesmo sendo um esporte de confronto, o fair play é valorizado, e o respeito ao adversário é uma regra. No ambiente organizacional, a concorrência interna deve dar lugar à colaboração e ao crescimento mútuo.

Gestores podem se beneficiar ainda do conceito de “ponto a ponto”, típico do tênis, ao encarar metas e projetos. Em vez de focar apenas no resultado final, é mais produtivo acompanhar o progresso de forma constante, corrigindo rotas e comemorando pequenas vitórias ao longo do caminho.

O treinamento mental de um tenista também inspira práticas de mindfulness e foco no presente, cada vez mais valorizadas no ambiente empresarial. Gerenciar o estresse e manter a atenção plena durante tarefas importantes é um diferencial de lideranças de alta performance.

Empresas que promovem a prática esportiva entre seus colaboradores estão, inclusive, investindo indiretamente em produtividade. O tênis, como esporte que trabalha corpo e mente, pode ser uma ótima ferramenta para fortalecer o equilíbrio entre vida pessoal e profissional.

O Dia do Tenista convida as organizações a refletirem sobre o que estão fazendo para formar seus próprios “atletas corporativos”. Mais do que resultados financeiros, empresas saudáveis precisam de profissionais preparados emocionalmente, disciplinados e resilientes.

Líderes que se inspiram em esportes como o tênis conseguem desenvolver visão estratégica, capacidade de antecipação e o jogo limpo — três pilares que toda organização deveria cultivar.

Em um mundo cada vez mais imprevisível, onde o jogo muda a cada rodada, só vence quem está preparado para cada saque, cada devolução, cada ponto. Como no tênis, a gestão também é feita com raciocínio, técnica e muita determinação.