junho 24, 2025

Netanyahu anuncia continuidade das operações militares em Gaza após romper trégua com o Hamas.

Israel seguirá com negociações “somente sob fogo”, afirmou o primeiro-ministro; bombardeios resultaram em 413 palestinos mortos, segundo Hamas.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, anunciou que o país continuará com suas operações militares na Faixa de Gaza, rompendo a trégua estabelecida com o Hamas. Durante um pronunciamento, Netanyahu afirmou que Israel só aceitará negociações com o grupo terrorista “sob fogo”, deixando claro que a ofensiva no território palestino irá prosseguir enquanto houver ameaças à segurança de seu país.

O governo israelense havia imposto uma pausa nos ataques aéreos e bombardeios, mas, com o fim da trégua, os combates foram retomados com intensidade. De acordo com o Hamas, os bombardeios israelenses em Gaza já resultaram na morte de 413 palestinos, enquanto centenas de outros ficaram feridos. A tragédia humanitária na região continua a se agravar, com milhares de civis palestinos vivendo sob intensa pressão devido aos ataques aéreos e à escassez de recursos.

Netanyahu reforçou que a decisão de intensificar as operações militares foi tomada com o objetivo de garantir a segurança de Israel frente às ameaças do Hamas e de outros grupos militantes na região. O governo israelense alega que as ações militares têm como alvo infraestrutura do Hamas, como túneis e depósitos de armamentos, e que se tratam de medidas legítimas de defesa nacional.

Por outro lado, organizações internacionais de direitos humanos e a comunidade internacional têm expressado crescente preocupação com a escalada do conflito e suas consequências para a população civil palestina. O alto número de vítimas civis e a destruição em Gaza têm atraído críticas sobre o uso da força militar desproporcional e a falta de uma solução política para o impasse.

A guerra em Gaza já dura meses, com altos custos humanos e diplomáticos. A interrupção de negociações e a intensificação dos ataques por parte de Israel indicam um impasse que parece longe de ser resolvido. A tensão na região continua a crescer, com o medo de que o conflito possa se expandir ainda mais, envolvendo outros países da região e levando a um aumento no número de refugiados e deslocados.

A continuidade das operações militares e o rompimento da trégua marcam um ponto crítico no conflito, que segue com graves repercussões para a segurança, a diplomacia internacional e a vida das pessoas em Gaza.